Há 200 anos apenas Londres, Tóquio e Pequim tinham mais de um milhão de habitantes. Hoje, cerca de 450 cidades ultrapassaram essa barreira e mais de 50% da população mundial vive em centros urbanos. A ONU estima que até 2030, esse percentual chegue a 70%.
Problemas como o trânsito, a poluição, a falta de moradia, o acesso à saúde e à educação, além da segurança, são inevitáveis com tanta gente aglomerada.
Uma das saídas para esses problemas é criar condições de sustentabilidade que possam trazer melhoria nas condições de existência das populações e, ainda, fomentar a criação de uma economia criativa pela gestão baseada em análise de dados.
Esse é o conceito de Cidade Inteligente (CI), locais onde a tecnologia é usada para melhorar a infraestrutura urbana e tornar os centros urbanos mais eficientes e melhores de se viver. Songdo, na Coreia do Sul, e Masdar, em Dubai se encaixam nessa categoria de centros urbanos modernos.
Esses projetos agregam, portanto, três áreas principais: Internet das Coisas (objetos com capacidades infocomunicacionais avançadas), Big Data (processamento e análise de grandes quantidades de informação) e Governança Algorítmica (gestão e planejamento com base em ações construídas por algoritmos aplicados à vida urbana).